Grêmio se antecipa a regra da CBF e Alberto Guerra prepara reformulação na quantidade de estrangeiros no elenco
- 16/06/2025
Imortal longe dos gramados, mas se movimentando nos bastidores
O Grêmio entrou no recesso para o Mundial de Clubes com a missão de se reformular. Desde a chegada do técnico Mano Menezes, esta tem sido a função primordial do departamento de futebol, tanto para acertar situações pendentes, como também para definir o futuro de atuais peças do elenco.
Mano Menezes está esperançoso para o segundo semestre e acredita que a equipe tem grande potencial de evolução assim que as partidas forem retomadas, no mês de julho. No entanto, isso depende de reforços.
O Clube já mapeou suas prioridades no mercado da bola e a contratação de um zagueiro está no topo da lista. Isso porque, além da necessidade de mais uma peça para o setor, Jemerson também deve deixar o Imortal.
Neste contexto, também está a contratação de um camisa 9 para Mano. No entanto, vale destacar aqui um planejamento que já está em curso para a atual janela de transferências: a situação dos estrangeiros do plantel. O caso demanda solução porque a CBF deve adotar uma nova regra e o Tricolor quer se antecipar.
Por que o Grêmio deve dispensar estrangeiros?
Segundo informações de bastidores da CBF, a tendência é que o número de estrangeiros permitidos por partida caia significativamente até 2027. E o Tricolor Gaúcho quer estar pronto para essa nova realidade. A informação é do Portal do Gremista.
Os times brasileiros, hoje, podem contar com até nove atletas estrangeiros por partida. No entanto, a principal entidade do futebol nacional pretende alterar esse cenário já em 2026, limitando esse número a seis jogadores – com possibilidade de um corte ainda maior em 2027. A proposta surge como resposta à crescente preocupação com a valorização e o aproveitamento dos jogadores das categorias de base, tema central no último encontro técnico do futebol no país.
Medida era pleiteada por Fábio Koff
A ideia de restringir o número de jogadores estrangeiros no futebol brasileiro não é nova e já vem sendo debatida nos bastidores da CBF desde a gestão de Fábio Koff, ex-presidente do Grêmio e um dos principais entusiastas da medida. No passado, o limite era bem mais rígido — permitia-se apenas três estrangeiros por time — e foi sendo ampliado gradualmente até alcançar os atuais nove permitidos por jogo.
O Imortal tem 11 estrangeiros no grupo principal: Kannemann, Villasanti, Cuéllar, Cristaldo, Monsalve, Kike Oliveira, Aravena, Pavón, Amuzu, Arezo e Braithwaite. Mas, a reformulação deve diminuir consideravelmente tal quantidade. Pávon, por exemplo, deve o primeiro nome a ser dispensado.
