São Paulo ainda deve Rogério Ceni, Dorival Júnior, Daniel Alves e outros credores
- 29/04/2025
Dívidas do São Paulo com balanço divulgado
O São Paulo registrou aumento de R$ 301,5 milhões em seu endividamento em um ano, fazendo sua dívida crescer de R$ 666,7 milhões em 2023 para R$ 968,2 milhões no ano passado, segundo demonstrativo financeiro divulgado pelo clube.
No balanço, também foi possível ver que o clube deve alguns ex-técnicos, como Dorival Júnior e Rogério Ceni. Várias dívidas foram reveladas e mostram alguns motivos para que o clube tenha uma dívida tão alta. Trata-se do maior passivo já registrado na história da agremiação.
Parte importante do passivo do São Paulo é referente a acordos trabalhistas e processos cíveis: R$ 55,8 milhões. O valor caiu um pouco em relação a 2023, quando o clube devia R$ 71,5 milhões. A diretoria tem trabalhado para diminuir esse montante.
Dívidas com os antigos treinadores
Entre os credores do São Paulo estão os técnicos Dorival Júnior (R$ 2,2 milhões) e Rogério Ceni (R$ 1,1 milhão). Thiago Carpini, antecessor de Zubeldía, não aparece na lista. O clube quitou todas as pendências com o comandante, que hoje está no Vitória.

Rogério Ceni foi demitido durante o ano de 2023, pouco depois da eliminação do Campeonato Paulista nas quartas de final. Com isso, ficou pendente esse valor. Por outro lado, Dorival Júnior deixou o comando para comandar a seleção brasileira, ou já também foi demitido.
Mais dividas
Alguns escritórios de advocacia e os ex-jogadores Richarlyson (R$ 2,5 milhões) e Daniel Alves (R$ 6,7 milhões), este que ficou 14 meses preso, mas foi absolvido da acusação de agressão sexual na Espanha, ainda constam na equação de dívidas do clube tricolor.
Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria, em 2022, pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.